Wednesday, February 22, 2006

Sol




Não é por acaso que escrevo estas palavras. Assim como nada é por acaso, tento refletir acerca do que vejo, sinto, ouço e experimento.
Pra mim, a vida é experimental, me dou liberdade de provar de tudo, sentir tudo, vagar sem raízes e deixar que a energia me conduza.
É muito chato escrever no papel. Já me habituei a apertar botoezinhos no computador e corrigi-los com rapidez e facilidade.
Assim a vida se apresenta: ágil, rápida, dinâmica. E assim me adapto a ela, seguindo seu ritmo e deixando espaço para o novo, o inusitado, o improviso.
Assim vi o sol nessa manhã de sábado. Vi o sol nascer.
Meio prata, meio branco, entre as nuvens, contrastando com o verde das árvores e com minha maquiagem borrada de suor.
Lindo ver o sol nascer.
Corpo cansado, a música ainda vibrando nos ouvidos e o coração ainda pulsando compassado ao ritmo.
Sugestões para um corpo ansioso.
Corpo vivo, livre. Espírito solto, sem raízes.
E o sol, nessa manhã, fez toda a diferença quando brilhou na minha frente, naquela avenida, quando eu menos esperava.
Um “Bom Dia” sincero, alegre e puro, desses que a gente espera ouvir ao acordar numa manhã qualquer.

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