Sunday, July 24, 2011

Paracelso

"La suerte no existe y el destino depende de los propios actos y pensamientos.
Cuando el alma está fuerte y limpia, todo sale bien.
Jamás creerse solo, ni débil.
El único enemigo a quien se debe temer es a uno mismo.
El miedo y la desconfianza en el futuro son madres funestas de todos los fracasos, atraen las malas energías y con ellas el desastre”

Paracelso

Saturday, July 23, 2011

Meu tom

É bom sofrer. Que gente é essa que foge da dor?
Minha dor me lembra do tom da minha vida. Aquele que me acorda no vazio escuro da noite para me lembrar quem sou.
Minha escrita adormecida, abafada pela poluição desta cidade. Pelo mundo de placebo no qual mergulhei. Nele não há dor, já que não há vida (em seu sentido mais completo).
Há os dias e as noites e as refeições e as palavras e as promessas de que as coisas não serão assim pra sempre porque o futuro, ah, o futuro... ele tem muitos presentes guardados para mim.
E de repente, a dor me acorda. Percebo que perdi a prática da escrita porque nem lembro mais de mim. Antes era noite. Era música e vinho. Eram livros. Era a lua.
Percebo que aquele arco-íris não era meu e, na verdade, ele nem me faz falta. Não é nele que busco a luz de minhas ideias, o vigor para meus músculos e a vida para meu sangue.
Mas não quero perder o foco aqui.
O foco é a verdade que sempre busquei e que me veio com sutileza e cuidado, quase como um presente. Um presente de deus, dizendo: não se assuste e não recue, mas a verdade está aqui. Abri minhas mãos e a tomei para mim.
Tomei em minhas mãos com a mesma certeza com que juro não existir amor ou felicidade. Pelo menos não para mim.
Mas o que é, então, aquilo que tanto busco, que tanto acredito e prego ser possível? A verdade, os encontros, a justiça. Paz no coração.
Como se escolhe entre a verdade e a felicidade?
Qual é o tom da minha felicidade?