É preciso coragem e desprendimento pra escrever em primeira pessoa.
E humildade pra admitir que tudo (ou quase) o que se escreveu foi um grande engano.
É preciso uma boa dose de ousadia para iniciar novos versos.
É preciso delicadeza pra se acariciar
E olhos vivos pra enxergar
E perceber com clareza
A morte
Que anuncia a chegada de um novo ser
Que, no entanto, sempre esteve ali.
22/12/2006
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